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“Paixão e Morte de um Homem Livre” 2017

“Paixão e Morte de um Homem Livre” é considerada uma das maiores e mais belas peças teatrais do sul do país, que narra momentos especiais da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Realizada desde 1981 em Guabiruba, a peça nasceu como um musical, apresentado por grupos de jovens da cidade. Logo depois, passou a ser apresentada na capela do Bairro São Pedro, nas celebrações pascais. Reunindo um número sempre maior de expectadores, o projeto se transformou em teatro e passou a ocupar o palco do salão comunitário e as escadarias da igreja. Por fim, estava nas ruas, encenado na carroceria de um caminhão em forma de via-sacra.

Só em 1997, 16 anos depois da fundação, o espetáculo ganhou uma casa suficientemente grande para acolher quem não se cansa de assistir e se emocionar com a história de Jesus. O pátio da Capela São Cristóvão, no bairro Aymoré, que permite a instalação de palcos e passarelas distribuídos em sete mil metros quadrados. A estrutura é erguida a céu aberto, com expressivo volume de som e iluminação.

Os números do teatro também são gigantescos: 400 colaboradores, todos voluntários, entre atores e equipe técnica, completamente entregues ao espetáculo, assistido por mais de 8 mil pessoas a cada edição.

O espetáculo Paixão e Morte de um Homem Livre 2017, foi apresentado nos dias 13 e 14 de abril, respectivamente; quinta às 21h e sexta-feira às 19h30, no Pátio da lgreja São Cristóvão, no Bairro Aymoré, em Guabiruba.

Nesta edição o enredo da paixão, morte e ressurreição de Jesus apresentou Maria como narradora. Para a direção do espetáculo, ninguém melhor do que a mãe para contar a história de seu filho. Ela, que concebeu o salvador, é inspiração de fé e resiliência. Educou o menino, caminhou ao seu lado, guardou tudo no coração e esteve lá, em pé, diante da cruz.  A apresentação envolveu mais de 400 atores voluntários e contou com a presença do ator convidado – Francisco Cuoco, interpretando o Sumo Sacerdote Neftali.

Outra novidade desta edição foi a proximidade com o público, onde durante a apresentação houve momentos de interação junto aos expectadores. O espetáculo teve duração de duas horas e meia, emocionando a todos que estiveram presentes.

 

Realização: Ministério da Cultura e AACSP

Coordenação de projetos incentivados: PrismaCultural